Taylor - cena extra 3k
Essa cena é a perversão que o livro não teve. Várias leitoras pediram e eu acabei escrevendo uma cena entre Brenda, Liam e Archibald. Sim, os três juntos. É a cena do sonho que Brenda tem antes de se render ao Liam, antes de admitir os sentimentos por ele. A autora de Jogos de Adultos nunca deixa de escrever uma cena de entrega total, então essa cena ficou bastante intensa. Ela é exclusiva da versão Amazon e agora está no site para minhas leitoras fiéis. Divirtam-se!
ATENÇÃO. ESSA CENA, COMO TUDO NO LIVRO, É INADEQUADA PARA MENORES DE 18 ANOS.
Estou sentada em uma toalha quadriculada, bebendo uma taça de vinho e olhando para a paisagem. Adoro o lago, a mansidão do fim de tarde e o sol se pondo no horizonte. Poderia atirar uma pedra na água, só que isso estragaria a calma que estou sentindo. Não há ninguém ao meu redor, o que é estranho no verão. Apoio meu corpo com os cotovelos e continuo a apreciar a natureza quando percebo que estou sendo observada.
Sei quem está ali. Eu consigo sentir a sua presença, meu corpo reage sempre que ele está por perto. Palavras não são trocadas, ele apenas se aproxima. Ele senta ao meu lado, mas atrás um pouco. Fecho os olhos quando sua mão toca meus cabelos. Sinto um arrepio quando sua boca toca meu ombro.
Os lábios quentes de Archibald têm a mesma textura de sempre. Mas eu devo estar sonhando, porque ele não tem essa autorização. Para me beijar assim. Mesmo que ele nunca tenha pedido. Quero virar para ele e questioná-lo, quando sinto suas mãos envolverem minha cintura.
Ele me acomoda entre suas pernas e me puxa para si. Meu corpo está pressionado contra o dele, sinto sua ereção forçando em minhas costas. A boca continua a passear por meu ombro, minha nuca, e as mãos exploram meu corpo. Uma, entra por dentro da minha blusa. É uma camiseta leve, não oferece nenhuma resistência. Afasta o sutiã e prende um mamilo entre os dedos, apertando-o sem sutileza. Gemo.
— Archie…
— Sh. — Ele usa a outra mão para me silenciar. Coloca um dedo em minha boca, que sugo com vontade. — Não fale nada, agora.
Meu coração dispara e sinto uma fisgada quando ele encaminha a mão para o botão dos meus shorts. Me puxa mais, força a ereção em mim, abre o botão e o zíper de uma só vez. Arqueio as costas para trás quando ele se embrenha por minha calcinha e esfrega a mão em minha intimidade.
Archibald sabe os caminhos do meu prazer. Faz muito tempo desde que nos tocamos dessa forma, ele continua o mesmo. Basta um toque para despertar um vulcão adormecido em mim. A língua continua circulando minha pele no pescoço, os dedos pressionam os mamilos e me penetram e estimulam meu clitóris. Já não há paisagem que importe. Estou em público, também não importa.
A coisa foge de controle quando sinto outra presença, ainda mais forte. Estou entregue ao delírio que os dedos habilidosos do meu melhor amigo com benefícios me proporciona, porém não consigo ignorar que as portas do inferno tenham sido abertas. Porque apenas assim o fenômeno Liam Taylor seria capaz de se materializar à minha frente.
E ele está aqui. Sinto seu cheiro, meu coração quer pular pela boca. Eu quero gritar que o odeio. Quero mandá-lo à merda. Só que ele está aqui e eu também quero beijá-lo.
— Brenda, olha para mim.
O Diabo diz, forçando-me a abrir os olhos enquanto o orgasmo está próximo. Faz muito tempo e ele continua lindo. Oito anos só fizeram bem ao zagueiro mais safado da Inglaterra - Liam está mais forte, mais definido, mais maduro. E sem camisa, vestindo apenas um short de treino. Tão acessível que não recuso a compulsão de tocá-lo.
Ajoelha-se à minha frente e toma minha boca na sua. Agarro-o pelos cabelos enquanto sua língua me invade, no instante em que Archibald me estimula ao êxtase. Eu gozo nas mãos de um homem, na boca de outro, no meio de um parque público, em Leeds. Se isso não é um pesadelo, não sei mais o que é.
Estou mole e indolente, mas agarrada ao short de Liam. Ergo parcialmente o corpo para ter mais equilíbrio e conseguir livrar sua ereção, que pulsa em minha mão. Olho para ele, Liam está em chamas. Passo a língua pela glande, me lambuzo com o líquido pré-gozo, delicioso, que demonstra a sua excitação. Eu o quero tão imediatamente que já me esqueci que eu o odeio.
Enquanto dedico minha atenção a esse pau perfeito, arrancando gemidos graves e abafados de Liam, meu short também é arrancado de mim. Com suavidade e calma. Archie me despe, parcialmente, e me puxa para seu colo. Roça seu pau em mim e me provoca ao limite. Estou ainda sensível por ter acabado de gozar, excitada em praticar sexo oral no homem que sempre foi responsável pelos meus melhores orgasmos, e fico ansiosa em ser penetrada.
Forço a bunda para baixo e faço com que Archie se insira totalmente em mim. Ele pressiona meu quadril com as mãos, Liam me segura pela nuca e se move para intensificar as chupadas.
— Você sempre teve essa boca deliciosa. — Ele sussurra, mas consigo ouvir.
— E a boceta mais quente. — Archie rosna. Não sou a maior fã de baixaria na hora do sexo, só que estou fazendo sexo com dois homens. Isso, em si, já é baixaria o suficiente. E, pela primeira vez, enquanto sou penetrada por um, e performo uma chupada em outro, me dou conta de que estou sendo comida por dois homens ao mesmo tempo. Os meus dois homens.
Isso tem que ser um sonho, só não me importo. Liam goza enquanto eu o masturbo e sugo sua glande, e Archibald goza dentro de mim, me preenchendo por completo. Acabamos os três jogados na toalha quadriculada, extenuados. Ainda estou insatisfeita, não sei dizer por que nem como.
Viro para Liam, ele me segura nos braços e me beija de novo. Viro para Archie, ele me segura pela nuca e também me beija. A boca de Archie é uma delícia, também, da qual senti falta, também. Enquanto nos exploramos com a língua, sinto as mãos de Liam segurarem meus seios.
— Eu quero você. — Ele sussurra em meus ouvidos. — Vira para mim.
Quero dizer que meu corpo está à disposição dele, e obedeço. Interrompo o beijo para permitir maior acesso ao homem que me atenta até hoje, nos sonhos mais loucos. Liam coloca um seio na boca, suga o mamilo com força, arranca gemidos baixo de mim. Ele me estimula e leva minha mão a seu pênis, para me fazer perceber que ele está ereto novamente.
Estou envolvida demais com os carinhos sexuais que eles me dedicam. Liam me empurra contra a toalha e me deita de costas, beijando minha barriga, minha intimidade. Contorço o corpo quando sinto sua boca em meu clitóris. Agarro a toalha e olho em volta. Continuamos sós, não há viva alma por ali. É como se Leeds estivesse vazia. Vejo Archibald ao meu lado e puxo-o para mim.
Minhas mãos procuram seu pênis e ele geme ao ser tocado. Seus olhos estão vidrados na sessão de sexo oral que eu recebo, mas eu indico que quero fazer o mesmo, com ele. Apoio-me nos cotovelos enquanto meu amigo leva o pau até minha boca. Ele tem um gosto ácido e intenso de quem acabou de fazer sexo, continuo não me importando. Na verdade, ele está uma delícia, gostoso ao extremo, e não consigo controlar minha libido.
Liam me chupa da forma como ele sabe fazer melhor - e ele é muito bom. Quase não consigo me concentrar com Archibald, só que ele não pretende me deixar ter um orgasmo, agora. Nem Archie quer gozar, eles têm outros planos para mim. Planos que me deixam louca de desejo só de pensar neles.
Eu não tenho nenhuma experiência com sexo a três, porém é meu fetiche mais - ou menos? - secreto. Eu amo dois homens, mesmo que os sentimentos sejam diferentes, mas eu já senti muito prazer com ambos. Então, quando Liam se ergue e me puxa com ele, fazendo-me sentar sobre suas pernas e se inserindo em mim sem nenhuma gentileza, eu estremeço pelo que vem a seguir. Eu sei o que vem a seguir, e eu quero. Muito.
— Relaxa. — Liam sussurra em meu ouvido. Suas mãos firmam minhas costas. Ele está sentado por sobre suas pernas, eu também, e a posição parece de um difícil equilíbrio. Mas sentimos a intensidade da penetração e é isso que provoca o prazer. Gemo baixinho quando ele se ajeita dentro de mim. Estou muito excitada.
Ele me beija, então. Sua boca é suave, sua língua brinca com a minha sem pressa, mas não nos movimentos. Entorpecida pelo beijo, assusto-me com a aproximação de Archie, que coloca as duas mãos na minha barriga e beija minha nuca. Sua ereção pressiona minha bunda.
— Você me quer aqui, Brenda? — Murmura, deslizando a mão até chegar à minha região anal. Estremeço com a ideia, mas a língua e a boca de Liam me impedem de falar qualquer coisa. Levo minha mão até a dele e permito que ele me toque mas profundamente. Indico que sim, eu quero, e isso não é inusitado, mesmo que nós ainda não tenhamos feito sexo anal. Com Liam, sim, mas com Archie, nunca. Com os dois, só em sonhos.
Liam segura meu quadril e me move sobre seu pau, provocando ondas de prazer pelo meu corpo. Quando sou empurrada para baixo, sinto a pressão de Archibald em mim. Ele espalha lubrificante e se introduz lentamente. Parcialmente. Gemo mais alto. Ele, então, manipula meu clitóris com a mão enquanto termina de me penetrar.
Eu vou gozar rápido. Seguro sua mão, imploro, sem palavras, para que pare. Liam também geme ao me empurrar para cima, já que eu estou enclausurada pelos dois homens. Eles me prendem de todos os lados. Estou preenchida e a sensação é inebriante. Deito a cabeça para trás, Liam beija meu pescoço de um lado. Archie beija meu ombro, do outro lado. Eles se movem lentamente.
Quando Liam desce os carinhos para meus seios e coloca um mamilo na boca, eu explodo. É tesão demais e acabo tendo um orgasmo intenso, incapacitante. Minhas entranhas se contraem, o calor me consome. Meus músculos querem expulsar os dois de mim, ao mesmo tempo que não querem que eles saiam nunca dali.
Ouço Archie gemer e seus dedos fincados em minha carne me espremem. Ele estoca bem devagar, mas está todo inserido em mim. O meu orgasmo é demais para ele, que não demora muito a gozar. Sou quase atacada por sua boca, que me puxa e me beija, enquanto Liam suga meus mamilos e me faz subir e descer. Com força.
O camisa 5 do Leeds é bruto. Sua presença e sempre rude. Ele não parece ligar que Archie esteja ainda dentro de mim. Ele quer aquele orgasmo violento que sempre acontece entre nós. Ele então me puxa para si, eu desencaixo do outro. Ele me faz virar de costas e me penetra de quatro. Mete uma, duas, três vezes até gozar.
Eu desabo sobre a toalha. Exaurida, meu organismo inteiro pulsa. Minhas fendas pulsam. Deito de costas, os braços abertos. Olho o céu escurecendo, o sol está se pondo. Do meu lado direito, Liam se aconchega em meu abraço. Beija minha pele. Seus cabelos molhados de suor têm um cheiro bom. Do meu lado esquerdo, recebo Archibald que está também exausto. Ele acomoda a cabeça no espaço entre meu ombro e meu pescoço. Beija meus cabelos.
Estamos meio vestidos e em público. Os dois homens da minha vida estão em meus braços. Acabamos de fazer o sexo mais pervertido que já pude imaginar. Eles não brigaram. Não se xingaram. Eles me compartilharam e eu adorei ser preenchida pelos dois. Estou satisfeita, plenamente, depois de dois orgasmos fabulosos.
Claro que estou sonhando. Não importa, nesse momento. Porque eu realizei meu maior desejo. Mesmo que não seja real, vou carregar essa sensação comigo. Fecho os olhos e relaxo, aproveitando os momentos que ainda tenho.