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Cenas extras e deletadas

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Jogos de Adultos - cena deletada 1

CENA DELETADA

LIVRO: JOGOS DE ADULTOS

AUTORA: TATIANA MARETO

Produção original: 2012 / Exclusão: 2022



Depois do jantar, passamos em uma delicatessen ao lado do restaurante. Andrew pediu-me para esperar na entrada e logo voltou com uma sacola de papel. Dava para ver a parte superior de uma garrafa de champanhe e considerei se ainda seria capaz de beber mais. Chegaria de ressaca para trabalhar na sexta-feira e enfrentaria o caos do escritório antes do final de semana, mas provavelmente valeria à pena.


No carro de Andrew não tocava música. As luzes do painel eram psicodélicas — eu não estava acostumada com Lamborghinis, mesmo que minha família fosse rica o suficiente para comprar o carro que eu quisesse. Ele dirigia suavemente pelas ruas de Nova York e considerei que gostava daquela sensação de poder que ele passava. Não sabia que corretores mobiliários podiam ser, além de endinheirados, tão senhores de si.


Não prestei atenção nenhuma no caminho, apenas no perfil simétrico de Andrew enquanto ele dirigia. Quando dei por mim, já estávamos na garagem do seu prédio.


O edifício era grande. O elevador tinha mais de vinte andares de botões para apertar. Fomos para o décimo segundo, número 1201. Havia apenas dois apartamentos por andar, pelo que se podia ver no corredor de acesso, e o de Andrew deveria ser, definitivamente, o mais espetacular de todo o prédio. A sala de entrada tinha piso de madeira, tapete persa no chão, um enorme sofá cinza de um material que eu desconhecia, um bar repleto de bebidas e taças que certamente eram cristal, e iluminação indireta. Dava para ver a cozinha à esquerda, com balcões de aço, eletrodomésticos modernos, e eu duvidando que aquele homem cozinhasse - ou sequer comesse em casa.


— Sinta-se em casa. — Ele me segurou por trás e beijou meu pescoço. — Vou preparar um drinque.


Então ele ainda era capaz de beber mais. Sentei-me no sofá e continuei observando o ambiente, um tanto quanto surpresa com a decoração. Não deveria surpreender-me porque já sabia que Andrew era sofisticado, mas constatar que era verdade não deixava de ser chocante. Logo voltou com um copo de whisky, sem sapatos e segurando a garrafa aberta de champanhe. Ainda não fazia ideia do que ele pretendia com champanhe, mas tinha a impressão que descobriria logo.


Andrew puxou-me pela mão e me beijou nos lábios. Estávamos ligeiramente ébrios e o gosto de álcool em sua boca era excitante. Logo a garrafa e o copo foram descartados por sobre a mesa de centro e ele suspendeu minha saia para encontrar minha boceta pulsando. Eu estava muito pronta para ele desde o jantar, desde nossas brincadeiras de sedução à mesa. Seus dedos me penetraram bruscamente, afastando a lingerie, enquanto seus lábios me devoravam com alguma violência. Melhor do que chegar de ressaca no trabalho, na sexta-feira, seria chegar cheia de marcas roxas.


— O que aconteceu com o estilo Thorne de fazer sexo? — Impliquei, fazendo menção à velada brutalidade do nosso toque.


— Estou machucando você? — Ele não suavizou as mãos em mim. — É que tem horas que você me excita tanto que não consigo me controlar muito.


— Você definitivamente não está me machucando.


Coloquei as mãos em seu zíper, abri a calça social que ele usava e expus o pau mais perfeito do mundo para meu deleite. Andrew ergueu-me pelos quadris e me penetrou. Pensei que viveria com ele uma experiência James Miller de orgasmo relâmpago, mas Andrew tinha mesmo outro perfil. Ele pegou o champanhe em cima da mesa e cambaleou comigo até seu quarto, fazendo com que nós dois desabássemos na cama. Estávamos muito envolvidos um com o outro e eu esperava que ele continuasse se movendo sobre mim até o orgasmo, mas não foi o que aconteceu.


Com um gemido meu de protesto, ele se ergueu e sentou na cama. Retirou a camisa e empurrou a calça para baixo. Eu quis levantar também, mas Andrew me manteve deitada e começou a desabotoar minha blusa, abrir o zíper da saia, livrar-me das roupas. Demorou alguns segundos admirando cada parte que ele descobria. Meu corpo inteiro pulsava desejando que ele voltasse para dentro de mim. As mãos massagearam o meu púbis bem devagar, abrindo os lábios vaginais, encontrando o clitóris, espalhando lubrificante natural pela parte interna da minha coxa. Depois que eu estava totalmente nua, Andrew pegou a garrafa de champanhe e despejou parte do conteúdo sobre mim.


Aquilo sim me deixou surpresa. Primeiro, porque estávamos em sua cama e logo todos os lençóis estariam encharcados da bebida doce francesa. Segundo, porque nunca tinham me dado um banho de champanhe durante sexo, apesar de eu ter boa ideia do que ele pretendia. Com um sorriso malicioso, Andrew inclinou-se sobre mim e começou a lamber o líquido que estava em meu corpo, iniciando por meu colo. Demorou um pouco mais em meus seios e seguiu descendo por meu abdômen até chegar à vagina. Ele jogou mais champanhe em mim e as bolhinhas causaram uma sensação interessante. Não mais do que sua língua me explorando, mas interessante.


Andrew abriu minhas pernas e as empurrou com as mãos para mantê-las o mais afastadas possível. Foi aí que ele começou a lamber o champanhe e tudo mais que estivesse em seu alcance. Certo, ele era muito bom em sexo oral. Sua preferência era chupar meu clitóris e me penetrar com a língua, o que causava uma sensação indescritível. Nem preciso dizer que foi impossível segurar o orgasmo por muito tempo.


Ele me penetrou e manteve a estimulação do clitóris enquanto investia contra mim, o que fez com que o orgasmo se prolongasse, obrigando-me a gozar de novo. Daquela vez com ele dentro de mim. Como Andrew não parou, porque ele ainda não tinha atingido o clímax, acabei por ter um terceiro orgasmo, algo que ainda não tinha experimentado, mas que pareceu bastante simples de atingir com o estímulo certo.


Eu estava esgotada quando ele ejaculou, reduziu os movimentos e se deitou ao meu lado na cama. Meu coração batia como um martelo e minha respiração estava totalmente fora de ritmo. Não só poderia dormir como estava certa de que não conseguiria me manter acordada por muito tempo.


— Venha tomar um banho. — Andrew sussurrou em meus ouvidos, acariciando minha face suavemente. — Precisamos tirar esse champanhe todo do caminho para podermos dormir um pouco.

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Que PEGADA!!! 😍

Informações

Aqui vocês encontram cenas extras e deletadas dos meus livro...

Tatiana Mareto @ 2020 - Todos os direitos reservados.

 

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