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Tatiana Mareto
06 de mar. de 2024
In Ilustrações e imagens
Tenho diversas imagens de inspiração dessa família e queria compartilhar algumas com vocês. Começando por nosso mocinho tão esperado, Lucian Asher - o Duque de Espadas. Agora, Johanna Doherty. E, por fim, a pequena Hannah (que vocês conheceram brevemente no epílogo de O Duque de Ouros) Gostaram das inspirações?
*SPOILER* - Luke, Johanna e Hannah  content media
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Tatiana Mareto
06 de mar. de 2024
In Ilustrações e imagens
Trabalho da talentosa Jéssica Olivera (@jessoliveart) que captura a essência desses dois. Quero dizer, três. O Sr. Milagres não podia ficar de fora!
Ilustração - Hugh e Sally content media
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Tatiana Mareto
24 de jan. de 2024
In Cenas extras e deletadas
Na primeira versão de O Duque de Ouros, Sally não levou um tiro e foi resgatada por Hugh. Ela chegava incólume a Londres e se oferecia para trabalhar na casa Lanford já sabendo quem era o duque, na intenção de prejudicá-lo. Essa é uma das cenas que eu apaguei quando mudei a forma como eles se conheceram. Adoro a energia dos dois. Todos os nervos de Sally estremeceram pela simples menção daquele nome. Ela travou o maxilar e girou nos calcanhares com toda elegância possível, na expectativa de encontrar o canalha decrépito que arruinou sua família.  Ela apenas não esperava que ele fosse tão…  Alto. Ele era alto e ocupou imediatamente muito espaço ao entrar na cozinha. Ombros largos quase não passaram na porta e os criados se encolheram diante da chegada do duque. Sally duvidou que fosse medo — eles apenas sabiam que não caberiam todos no mesmo espaço.  Forte. O homem tinha mãos enormes e o paletó não continha seus braços. Ela não precisava olhar muito para imaginar que aquele duque tinha os músculos de um trabalhador braçal. O que era bastante confuso, já que duques eram preguiçosos e fugiam do trabalho como o diabo da cruz.  Negro. Jesus, Maria e José — ele era negro!  Sally sabia que era um pouco tola. O tempo que passou vivendo no convento tornou-a uma erudita, que sabia muito sobre astronomia, física, química, matemática e geografia — mas a deixou ignorante sobre a vida em geral. Ela ouvira dizer que havia outros negros na Grã Bretanha, mas nunca vira nenhum.  Claro, ela pouco saía de casa. Conhecia a vila e nada além. Não havia pessoas como sua mãe e ela ao seu redor. Ainda assim… aquele homem era um maldito duque! Não blasfeme, Sally Sutherland. Você já tem pecados demais para expiar.  De todos os boatos que ela ouvira, nenhum deles sugeria que havia pessoas de cor em cargos de poder. Ainda mais na aristocracia.  Talvez tenha sido o fascínio imediato — e inconveniente — que a deixara abobalhada diante do novo patrão, mas Sally levou um minuto inteiro para percebê-lo com a mão estendida em sua direção.  — É um prazer conhecê-la, Sra. Freeman. — Lanford roçou os lábios em sua mão enluvada. — Espero que se satisfaça com as condições de trabalho.  Sally fez uma reverência desajeitada, ainda desorientada pela surpresa. O beijo fervilhou por sobre sua pele e provocou nela uma repulsa nauseante.  — Certamente, meu lorde. Assim que conhecer Sua Graça a Duquesa de Lanford, garantirei que as expectativas dela estejam alinhadas com meu trabalho.  Um sorriso confuso brotou nos lábios dele. Sally não deveria notar que eram carnudos. Nem que pareciam macios.  — Não sou casado, senhora. Porém, não se preocupe: também não tenho expectativas. Contanto que a casa não desabe sobre a cabeça de ninguém e eu tenha roupas limpas para vestir, a senhora pode tomar as decisões que lhe aprouver.  Frank, o mordomo, balançou a cabeça. Ele não concordava com o discurso desinteressado do Duque de Lanford. Era incomum que um criado reprovasse seu patrão direta e frontalmente, porém tudo era incomum naquela situação.  Primeiro, a sua entrevista de trabalho conduzida por empregados. Segundo, sua contratação imediata. Bastou que Frank a visse para decidir que ela era ideal para o cargo. O homem mal notou suas cartas falsas de recomendação. Era como se ele nem mesmo se importasse com as referências.  Será que o mordomo também pretendia destruir o patrão? Fosse o caso, ela poderia tê-lo como aliado.  — Pois então eu gostaria de conversar com o senhor sobre algumas questões pontuais.  O duque a encarou como se ela tivesse ofendido suas três últimas gerações.  — Não precisamos conversar, Sra Freeman. Apenas faça o que sabe fazer.  — Vossa Graça não tem interesse pelo que acontece em sua própria casa? — Ela insistiu. Os criados presentes se entreolharam. Ao que parecia, Lanford não era mesmo um patrão muito admirado.  — Não, eu não tenho. Garanta apenas que as coisas funcionem de forma que eu não precise me interessar. Ele lhe sorriu e Sally estabeleceu que aquele sorriso era muito perigoso. Nenhum homem que conhecia tinha uma fileira de dentes brancos tão atraentes. Se ela pretendia levar seu plano adiante, precisava adquirir imunidade a ele. — Compreendo.  — Excelente! — Lanford esfregou as mãos. — Frank, retornarei para o Quatro Ases. Por favor, envie a correspondência que estiver empilhada em minha mesa para lá.  — Imediatamente, senhor.  O duque deixou a cozinha e Sally voltou a respirar. Não notou que estava prendendo o ar até que ele saísse. Seu coração estava disparado e suas mãos tremiam. Era a primeira vez que estava frente a frente com o homem que decidira arruinar — e ele não era nada do que ela esperava.  Não podia deixar-se enganar. Lobos costumavam vestir-se de ovelhas para seduzir o rebanho. O Duque de Lanford era cruel, mesquinho e irresponsável. Suas atitudes egoístas levaram o pai à morte. O aparente desinteresse pela gestão da residência ducal e aquela aparência de semideus não faziam dele um homem melhor. Era apenas diferente.  Ela detestava o Duque de Lanford. Todo mal que ele fizera à sua família não podia ser superado por uma aparência simpática e uma aura de sedução. Sally Sutherland não cairia na lábia daquele canalha.  Reassumindo sua postura, ela voltou a conversar com os criados. Era melhor que fosse daquela forma. Sem o patrão em seu encalço com demandas estapafúrdias ela teria mais oportunidades de descobrir como destrui-lo.
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Tatiana Mareto
24 de jan. de 2024
In Cenas extras e deletadas
Essa cena seria um flashback na história, mas optei por outra estratégia. Divirtam-se. Londres, doze de agosto de 1867 O dia do casamento Maximus nunca ficava nervoso. Era comum que bebesse em situações de extrema tensão, e aquela era uma delas. Depois de esvaziar quase uma garrafa do melhor uísque que seu pai nunca teve a chance de beber, ele se sentia pronto para cruzar a capela St. George e tomar Lady Calliope Solomon como sua esposa. Claro que, quando ele a pediu em casamento, tinha o único propósito de causar mais desgosto ao já falecido Eustace Cadden. Ela era jovem, muito bonita e sempre sorridente, porém não tinha dote e seu pai era um dos homens mais escandalosos de Londres. Diziam pelos salões de fofoca que Damiano Solomon era louco. Nos recantos dos cassinos e clubes de cavalheiros, apostava-se que ele tinha pacto com o diabo e fazia rituais macabros em sua propriedade em Yorkshire. Ele não acreditava naquelas bobagens, mas elas eram suficientes para macular em definitivo a reputação da bela Calliope. O suficiente, também, para tornar aquele casamento uma afronta a tudo o que sua família fingia ser na sociedade. Mas isso foi no início. Ao iniciar o cortejo daquela dama singular, Maximus não esperava ser afetado por ela. Afinal, o Duque de Greystone era um notório libertino, que nunca se deitava duas vezes com a mesma mulher, e que desperdiçava o dinheiro do ducado com jogos ilícitos e todo tipo de imoralidade. Quem, em sã consciência, esperaria que ele se apaixonasse? Não. Aquilo era um absurdo. Por isso, Maximus rejeitou a ideia. O que ele sentia não tinha nada a ver com paixão. Aquele sentimento puro, intenso e humano não era compatível com sua alma condenada. Os Cadden não amavam ninguém. — Você está bêbado? — Cassius Godwin, seu melhor amigo em Eton e Oxford, e também seu padrinho, o interpelou na chegada à capela. — Talvez. — Max moveu os ombros e cambaleou na direção do altar. Tropeou no tapete vermelho e quase caiu por sobre um vaso de flores. — Pelo visto, estou. Cassius suspirou e o arrastou até uma sala privativa. Muitos dos convidados já estavam sentados no aguardo da cerimônia que ocuparia os folhetins por vários meses — até que outro escândalo surgisse. — Max, não faça isso. — Seu amigo colocou as duas mãos em seus ombros e o encarou. — Não destrua a vida de uma inocente só para se vingar de… um defunto? Maximus deu uma risada. — Você não tem morais para me julgar, Cas. — Não o estou julgando. — Bem, eu não pretendo destruir a vida dela. — Ele virou de costas para se livrar do olhar inquisidor de Cassius e acabou de frente para a estátua de um santo qualquer. — Eu a farei uma duquesa. Ela terá liberdade, dinheiro e autonomia para ser quem quiser. — Em troca de um herdeiro. — Eu não desejo que ela não me dê herdeiro algum. — Outra risada e Max voltou a encarar o amigo. Era melhor ser julgado por um dos seus do que pelo santo inominado que poderia condenar a sua alma a profundezas ainda mais profundas. — Não há outro homem para assumir depois de minha morte. Se aparecer algum Cadden perdido pelo mundo, não será por minha culpa. Por mim, que a linhagem do meu maldito pai acabe comigo. Cassius virou o pescoço enquanto o observava e procurava a verdade naquelas palavras. Eles se conheciam bem. Eram amigos desde que nasceram, porque seus pais eram os dois homens mais cruéis que já existiram sobre a Terra. O reconhecimento da dor os mantinha unidos. E, bem, Maximus não estava mentindo. Ele não queria estragar a vida de Calliope nem contaminá-la com sua semente maldita. Se fosse um homem honrado, cancelaria o casamento e a deixaria ser feliz com alguém que pudesse retribuir os sentimentos que ela certamente desenvolveria durante os anos de convivência. Só que ele não era nem honrado, nem altruísta para negar a si algo que desejava. Ele a desejava muito. Então, o que poderia fazer era tentar. Tentar não ser um marido horrível. Tentar evitar que seus demônios assombrassem o leito nupcial. Tentar dar a Calliope o que ela merecesse, mesmo ciente de que ela merecia muito mais do que ele jamais seria capaz de oferecer. — Limpe esse rosto e vamos. Não é nada elegante para o noivo atrasar. Ah, sim, era de péssimo tom atrasar para o próprio casório. Max deixou que o amigo segurasse seu braço e o conduzisse para o altar. Lá, encontrou-se com Lucian Asher e Hugh Moreland, os outros dois Ases. Poucas semanas atrás, os quatro pactuaram uma vingança que só terminaria com a derrota de todos os seus inimigos. Eles eram unidos, fortes e poderosos — e o apoiariam mesmo que discordassem de seu casamento. Aparentemente, os miseráveis tinham algum tipo de moral que Maximus não entendia. Nem compartilhava. A marcha nupcial, tocada por um cravo, inundou seus ouvidos. A cerimônia estava começando e as portas da St. George se abriram. Céus, aquele era o som mais horroroso que já ouvira — e um ótimo contraste com a beleza da mulher que caminhava em sua direção. O feio e o belo como se fossem uma só matéria. Calliope usava um vestido branco com um véu fino cobrindo o rosto. Maximus odiou a mera existência dos véus apenas por ousarem impedi-lo de apreciar aquela beleza. Uma criança — que ele não conhecia — vinha à frente jogando pétalas de rosas brancas pelo caminho. Damiano, cuja loucura estava sob controle naquela manhã, conduziu a filha até ele e a entregou com um aceno de cabeça. Maximus levantou o véu e viu que ela estava sorrindo, sua Calliope. Havia um brilho diferente nos olhos claros que o faziam lembrar da primavera em Yorkshire. Vê-la tão contente fez com que ele não conseguisse respirar. Toda a capela desvaneceu, até mesmo a música ruim, e sobrou apenas ela. A mulher que, em minutos, se tornaria sua. Para sempre. Ele não acreditava em eternidade. Tudo era efêmero, breve e passageiro. Suas irmãs. Seus cães. Sua mãe. Suas babás. Tudo entrava em sua vida e saía rapidamente. Um dia, o pai disse que a culpa era dele — que Max era amaldiçoado e matava tudo o que amava. Talvez Eustace tivesse razão. O que mais ele seria, sendo filho de um demônio? Era por isso que ele não podia amar. Nunca mais. Ele não queria, porque amar alguém significava que aquela pessoa o deixaria. Que ela iria embora, ou morreria, ou seria arrancada dele para que aprendesse a se comportar. Não importava o que ele sentisse por Calliope, aquele sentimento teria que desaparecer um dia.
A Duquesa de Paus - cena deletada 3 content media
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Tatiana Mareto
24 de jan. de 2024
In Cenas extras e deletadas
Essa cena foi mesmo apagada porque escrevi outra para o seu lugar. Ela ficou boa, mas, depois de algumas edições, precisei reposicionar informações e ela teve que ser substituída. Acho que vocês vão gostar. Calliope espalhou os papéis na mesa de reuniões da sala de vidro e os examinou. Eram fichas de empregados, correspondências e bilhetes, todos com escritos com caligrafias diversas. Estava claro que homem que perseguiam era apenas o guardião daqueles documentos. Se os mantinha para chantagem ou porque fora contratado para isso, ela ainda precisava descobrir. Ou não. Era irrelevante os motivos pelos quais Joshua Finch tinha aqueles documentos. Tudo que ela queria com eles era descobrir seus segredos. Seus olhos vagaram para a parede de vidro. O clube estava cheio naquele horário e o movimento a distraiu. Incomum. Nada distraía Calliope de seus objetivos. O relógio sobre a lareira marcava nove horas. Ela olhou outra vez para os documentos e os devolveu para a caixa, em completa desordem. Trancou a porta e subiu até o terceiro andar. Carregando a caixa. Dois degraus por vez. Quase nada a deixava nervosa. Apenas uma pessoa tivera aquela capacidade — e ele estava, naquele momento, debaixo do chuveiro. Ela nunca usou aquela engenhoca. Preferia um relaxante banho de imersão, ocasião em que podia descansar e pensar sobre os acontecimentos do dia. Não sabia por que Maximus instalara aquela coisa cheia de tubos de metal no banheiro do quarto de paus. Bem, ela não sabia muita coisa sobre ele. O quarto estava na penumbra. A lareira estava apagada e apenas uma lamparina repousava acesa sobre a mesa de cabeceira. O barulho da água caindo no banheiro imitava o da chuva. Calliope adorava banhar-se na chuva. Pare. Esse não é um convite. Da mesma forma que dissera não saber o que fora fazer no Fightplace ao descobrir que Maximus estava se exercitando, ela também não sabia por que subira as escadas. Por que esfregava as mãos na saia. Tenha atitude. Determinada, Calliope colocou a caixa no chão e retirou os sapatos. Depois, puxou os fechos do vestido até que se abrissem. Ela estava arruinando uma bela peça de roupa apenas porque não conseguia mais permanecer dentro dela. Seu peito estava agitado. Por isso ela caminhou devagar até o banheiro. Abriu a porta. A água quente exalava vapores que deixavam o cômodo esfumaçado. Maximus estava no cubículo que continha o chuveiro, com duas mãos apoiadas na parede e a cabeça baixa. Nu, de costas, com todos aqueles músculos e aquela cabeleira escura, aquele homem não parecia seu marido. Mas, quando ele se virou e a encarou, os olhos de vidro eram inconfundíveis. — Trouxe os papéis. Maximus fechou o fluxo de água. — Luke expulsou você da sala? Gotas escorriam por seu corpo inteiro. Cicatrizes e marcas não eram capazes de desvanecer a beleza daquela obra prima da natureza. — Eu o mandei para casa. Nós cuidaremos do clube, pela noite. Ele pegou uma toalha para enxugar os cabelos. — Por que não me esperou descer? — Eu disse — ela mudou de assunto — que aquilo não mudaria nada entre nós. — Aquilo. — Ele balançou a cabeça e colocou a toalha por entre as pernas. O tecido resvalava em seus genitais enquanto os enxugavam. Ela estava vidrada. — Eu entendi da primeira vez. Nada mudou. — Eu estava errada. — Calliope deu um passo adiante. — Muda tudo, não é mesmo? Ele sorriu e enrolou a toalha na cintura. Maldição. — Espero que você esteja falando sobre o sexo, chérie. — Sim, é sobre isso. — Então você estava certa. Não muda nada. Eu continuo aqui com os mesmos objetivos de antes. — Destruir Hades. — Conquistar você. — Não posso acreditar no que diz. — Ela desviou o olhar. Maximus se aproximou. Ele cheirava a sabão e água morna. As vibrações de seu corpo a atingiam como se fossem concretas. — Eu sei. Mas não desistirei de você, Callie. Ela se virou de repente. Estava a menos de um braço de distância dele, perto o suficiente para que as gotículas que pingavam de seu cabelo respingassem nela. — Por que agora? Por que não durante os maldito oito anos em que fomos casados? Maximus deu um passo para trás. — Porque eu não podia. Nunca fui digno. Eu não imaginava que você, uma mulher tão bela e inteligente, fosse se apaixonar por mim. — Você tem uma ideia muito incorreta sobre sua capacidade de sedução, Max. Ele deu uma risada. — Eu esperava que, assim que destruísse Hades, eu poderia deixar tudo para trás. Teria matado os monstros, mas eu temia me tornar um pior ainda do que eles. — Como? — Você não vê? — Ele se afastou mais. Os vapores já tinham se transformado em líquido e o banheiro estava muito úmido. — Sou filho do meu pai. Carrego seu sangue maldito nas veias. Você teria coragem de me deixar sozinho com Richard se soubesse quem Eustace Cadden era? A realidade despencou sobre Calliope como um machado sem cabo atirado na lagoa. Os traumas de seu marido não eram apenas dele. Maximus temia ser uma reprodução dos seus piores pesadelos. Calliope nunca pensou que poderia ser igual Damiano. Ela apenas não era. Sabia, com cada fibra de seu ser, que não herdara a loucura de seu pai e aquela possibilidade nunca passou por sua cabeça. Já ele… Céus, ele temia machucar o próprio filho. — Max, se você fosse uma ameaça a Richard, eu o mataria com minhas próprias mãos. Agora me diga: você compartilha das preferências de seu pai? Ele franziu a testa. O corpo molhado começava a esfriar e seus mamilos enrijeceram. Calliope resistiu à tentação de estender a mão e tocá-los. Não era o momento. Ainda. — Claro que não! — A rejeição foi veemente. — E por isso você jamais seria como ele. Calliope levou as mãos até os botões da chemise que a cobria e abriu um a um. Maximus observou quando o tecido escorregou por seus ombros e formou uma pilha aos seus pés. — Como você pode saber? — Ele estava paralisado no lugar. — Porque eu sei. — Assim como sua mãe sabia que ela não era igual ao pai. Calliope se aproximou, abrindo os laços da calçola. — Confio e você porque o que temos é… único. Maximus fechou os olhos. Levantou uma mão e a tocou na clavícula. Deslizou os dedos até acariciá-la nos seios. Usou a outra mão para terminar de despi-la e, quando voltou a encará-la, estava ardendo em chamas. — Eu nunca consegui resistir a você. — Nem eu a você. — Ela o puxou pela toalha, fazendo os corpos colidirem. — Nós temos algo especial, Max. Mas eu ainda não o aceito de volta. Ele a segurou com os dedos embrenhados em seus cabelos. — Nem eu sou digno de você. Ainda. Calliope ficou na ponta dos pés e passou a língua pelo pescoço úmido dele. — Faça amor comigo — sussurrou em seus ouvidos. — Temos muito trabalho esta noite.
A Duquesa de Paus - cena deletada 2 content media
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Tatiana Mareto
24 de jan. de 2024
In Cenas extras e deletadas
Em uma das versões de A Duquesa de Paus, Calliope descobriria sobre a vida secreta de Maximus antes de reencontrá-lo. Ele enviaria mensagens secretas para que ela pudesse saber da verdade antes de aparecer vivo. Decidi por outros caminhos, mas vou deixar aqui a cena em que ela encontra essas mensagens para vocês. Fly me up to where you are beyond the distant star I wish upon tonight to see you smile If only for a while to know you’re there A breath away is not far to where you are — Bom dia, Cal. Lucian Asher, o Duque de Lochbride, a cumprimentou assim ela entrou na sala de vidro, o escritório dos Ases no clube que fundaram para executar um projeto de vingança. Eram onze e quinze da manhã e Calliope estava atrasada. Não que ela precisasse cumprir horário no Quatro Ases. Aquele era o seu clube, o que herdara quando Maximus faleceu e a deixou sozinha. Era a sua segunda casa. Mas ela estava agitada desde que acordou. Sonhou com o marido mais uma vez e acordou chorando, algo que não acontecia havia muitos meses. Seu corpo estava sensível pela noite anterior. Sua alma estava em frangalhos porque ela finalmente experimentara o prazer pelas mãos habilidosas de um estranho — e se sentia culpada por isso. — Não tão bom assim — ela resmungou e caminhou até o aparador de bebidas. — Estou aguardando notícias dos meus investigadores há cinco dias e não recebi nenhum relatório sobre o grupo que pretendemos derrubar. Sem contar que Alexandra está em Hampshire e eu não tenho uma amiga à disposição para conversar sobre assuntos femininos. Lucian se levantou e serviu uma xícara de café preto antes substituir a taça de conhaque de suas mãos. Ela fez uma careta. — Não bebo café. — Talvez seja uma experiência melhor do que conhaque às nove da manhã. Ele estava certo. Calliope bebeu um gole do líquido preto e sentiu o amargor queimar a garganta. Era inadmissível que os amigos gostassem tanto de café, mas ela precisava realmente de algo que a mantivesse alerta e que alimentasse seu mau humor. Seus olhos vagaram brevemente pela sala e se fixaram em um envelope pardo sobre sua mesa. — O que é isso? — Ela se aproximou para ler o que estava rabiscado no papel. — Quem deixou isso aqui? — Já estava quando eu cheguei. — Luke serviu outro café. Para si. — Hugh passou a noite, mas duvido que ele tenha prestado atenção em algo. Não há remetente? Calliope segurou o envelope nas mãos e examinou os dois lados. Havia apenas seu nome escrito em uma letra indistinta. Sem pressa, ela pegou um abridor de cartas e se sentou. Naquele momento, Lucian já estava ao seu lado. Observando. Ele era a melhor pessoa para acompanhá-la em uma jornada pelo desconhecido porque não existia ninguém mais paciente e racional do que Lucian Asher. O conteúdo lhe era desconhecido. Quatro relatórios que não foram feitos a seu pedido. Ela os espalhou sobre a mesa na ordem em que estavam dentro do envelope. Não eram relatórios, mas páginas arrancadas de um caderno. Um diário. — Está em francês — Luke verbalizou o óbvio. A porta da sala se abriu e Hugh fez a sua entrada triunfal. Carregando uma caixa de madeira, ele estava sem casaco e com a gravata frouxa no colarinho. — O que está em francês? — Huey perguntou, colocando a caixa sobre a mesa oval de reuniões. — Quem deixou esse envelope para mim? — Calliope não o respondeu, apenas ergueu o objeto e caminhou na direção do amigo recém-chegado. — Um moleque de recados. Acho que já o vi por Whitechapel ou Shadwell, não tenho certeza. Um de seus investigadores deve ter mandado. Ela balançou a cabeça. Hugh abriu a caixa de madeira e despejou um monte de cartas de baralho sobre a mesa. Todas do coringa, todas com algum tipo de rabisco macabro. Ele as vinha recebendo há semanas e estava quase enlouquecendo para descobrir quem era o emitente. — Cal, talvez você queira ver isso. Lucian a chamou. Ele estava com o dedo sobre uma palavra específica escrita em uma das páginas e ela nem mesmo precisou se aproximar muito para reconhecer o que ela significava. Como não acontecia há muito tempo — exceto na noite anterior, quando estivera na iminência de um orgasmo — seu coração disparou. Calliope passava os dias procurando formas de se sentir viva quando bastava a mera visão do nome de seu falecido marido para que seu corpo reagisse visceralmente. — Dê-me isso. — Ela pegou o papel, abandonando a postura comedida de sempre. No texto, alguém acusava Maximus Cadden do desaparecimento de alguns documentos. Parte do texto estava borrada. — Que documentos são esses, Luke? — Não sei, mas essa não é a parte interessante. Pelo que diz aqui, Max estava envolvido com espionagem. Calliope piscou diversas vezes, como se um grão de areia tivesse caído em seus olhos. Ela fazia um esforço diário para manter tudo que fosse relacionado ao canalha com quem se casara em um canto escondido no fundo da mente. Acordava tentando não pensar em Maximus, dormia com a certeza de que falhara. Depois de mais uma noite sonhando com o patife, lá estava ele perturbando a sua sanidade mais uma vez. Havia algo muito errado com ela. Aquele patife não merecia nada do que Calliope já lhe dera. Ele a traiu com toda Londres. Humilhou-a publicamente com suas amantes notórias e a deixou por dias e noites a fio sem companhia. Sem sua presença. Maximus fez tudo ao seu alcance para tornar a vida dela miserável. Ainda assim, ela esperava que aquilo mudasse. Max não era cruel. Ele a tratava como uma rainha quando estavam juntos. Fazia-a sentir-se adorada e querida — então ela tinha esperanças. Os anos passaram e a esperança envelheceu. — Eu saberia se ele estivesse. Não saberia? — Calliope girou pela sala. Hugh parou de organizar as malditas cartas para descobrir o que a deixara tão nervosa. — Vocês saberiam. — Ninguém saberia. — Luke moveu os ombros. — Ele levaria esse segredo para o túmulo, assim como todo bom espião. — Caramba, isso aqui é muito crível. — Huey jogou o papel sobre a mesa e passou as mãos pela cabeça. Seus cabelos eram curtos o suficiente para que ele não conseguisse bagunçá-los com o gesto. — Max estava sempre agindo misteriosamente. Era o mais desidioso com o projeto dos Ases. Passava muito tempo fora de Londres sob a escusa de ter negócios no continente. E era próximo do Príncipe de Gales. Poucas pessoas conseguiam entender a lógica de Hugh Moreland, o Duque de Lanford, na primeira tentativa. Lucian dizia que as engrenagens em seu cérebro funcionavam em uma rotação diferente e Calliope concordava. Mas, daquela vez, tudo fez sentido muito rapidamente. Maximus Cadden era um homem enigmático e com contatos importantes. Todo mundo sabia que o Príncipe de Gales recrutava espiões. Seu marido podia ser um espião, mesmo que ela rejeitasse com veemência aquela hipótese. — Mesmo que seja verdade, por que estamos recebendo isso? — Ela apontou para as páginas de diário. — Agora? Ele está morto, não importa mais que identidades secretas o Max teve. — Talvez alguém queira que descubramos quem o matou. — Lucian racionalizou. — Algum amigo dele que não possa revelar ser um espião, mas queira ajudar a desvendar o assassinato do Duque de Greystone. Calliope inspirou uma grande quantidade de ar e se sentou. O café esfriara na xícara, mas ela queria mesmo era o conhaque que lhe fora negado. Era mais fácil lidar com qualquer assunto ligado a Maximus se estivesse embriagada. — Seja quem for, escolheu um momento horrível para divulgar informação. — Huey apoiou os quadris na escrivaninha e pegou as páginas de diário. — Temos um grupo de criminosos para pegar e um correspondente misterioso para desvendar. — Você não faz mesmo ideia de quem está te mandando essas cartas, Huey? Nem imagina um inimigo em potencial que queira derrubá-lo? — Lucian questionou. — Luke, meu caro, eu tenho dezenas de inimigos em potencial. — O Duque de Lanford moveu os ombros. — Só não imaginava que nenhum deles fosse do tipo ousado. — Não temos tempo para isso. — Calliope tomou as folhas das mãos de Hugh e as enfiou em uma gaveta. — Eu não quero saber. — Ela afundou o rosto nas mãos. — Não preciso manchar ainda mais a imagem que tenho do meu marido. As mãos rudes e calosas de Hugh tocaram-na nos ombros. Ela se levantou de súbito e aceitou o abraço reconfortante que ele oferecia. De todos os Ases, Huey era o único que conseguia demonstrar algum afeto. Lucian os observava de uma pequena distância, com as sobrancelhas franzidas no centro da testa e as mãos fechadas em punhos. — E se descobrir sobre as circunstâncias da morte dele ajudar a limpar todas essas manchas, Cal? Maldição. Ela odiava quando o Duque de Lochbride tinha razão — e Luke estava certo com muita frequência. Alguém enviou aquela peça de quebra-cabeças para que eles descobrissem o que aconteceu com Maximus Cadden dois anos depois de sua morte. Alguém tinha acesso a informações privilegiadas de uma suposta vida secreta de seu marido — e essa pessoa estava dando a eles, os Ases, a chance de encontrar os assassinos do Duque de Paus e vingá-lo. Se alguém estava se dando a todo aquele trabalho, talvez Max não fosse a pessoa horrível como Calliope declarou irrevogavelmente. Ele podia ser um marido ruim, mas um bom homem. Se fosse aquele o caso, ela devia a ele um fechamento. Devia a ele a verdade.
A Duquesa de Paus - cena deletada 1 content media
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Tatiana Mareto
07 de set. de 2023
In Conversando
Hoje é dia do sexo e perguntei às minhas leitoras, no instagram, qual é a cena sensual (hot, safada, sacana) que elas mais gostaram dos meus livros. O resultado? Vejam se concordam. Wilhelmina e Sawbridge na banheira. — Eu gosto de ter você aqui. — Ela colocou a mão sobre a dele e indicou sua abertura. O marido também a enfeitiçava a ponto de eliminar qualquer decência que restasse nela. — Porque eu te sinto. Ele suspirou a ponto de ela perceber o peito dele inflar. Daquele momento em diante, Wilhelmina conheceu a intensidade de um homem excitado ao seu limite. Grant agarrou-a pelos quadris, virou-a de frente e fez com que se sentasse sobre seu membro. A profundidade da penetração arrancou dela um gemido alto, que foi abafado pela boca dele sobre a sua. A posição era relativamente incômoda e absurdamente afrodisíaca. Era a primeira vez que ela ficava por sobre ele, e a colocou ao mesmo tempo em uma posição de poder e de submissão. Grant parecia também afetado pelo momento e Wilhelmina quis dizer. Ela quis verbalizar o que sentia, mas a forma como ele erguia os quadris e friccionava-a com sua pélvis a deixou desorientada. Ondas de prazer faziam com que toda coerência a abandonasse e, naquele instante, era tudo instinto, aroma e sabor. A mão dele estava sobre sua feminilidade e acariciava seu ponto mais sensível, espalhando sensações entorpecedoras por todo o seu corpo. O prazer aumentou à medida em que ele foi mais vigoroso e mais rápido. Assim que atingiu o ápice, Wilhelmina não se lembrava mais do que queria dizer ou do que precisava ouvir em retorno. Talvez fosse melhor daquela forma. Ela estava apaixonada pelo homem com quem se casara, mas duvidava que ele sentisse o mesmo por ela. O alívio de Grant veio em seguida do dela. Havia água espalhada pelo banheiro e eles precisariam de outro banho, mas o que importava era deitar a cabeça sobre o peito dele e descansar. Ainda encaixados, ele escorregou pela banheira, e a acomodou no colo, envolvendo-a em um abraço forte. — Assim? Ele perguntou, ofegante. Ela levou alguns segundos para retomar a consciência e entender o que o marido dizia. — Assim. Millicent e Leonard na frente do espelho Era uma sobrecarga de sensações causada por dedos que a penetravam, uma língua que a estimulava e lábios que a chupavam em todo lugar. Mas ele parou antes que ela atingisse o clímax. Não demoraria muito — Millicent já sentia o calor subindo por suas entranhas quando ele se levantou e, ao invés de levá-la para cama, agarrou-a por trás. Não havia uma grande diferença de altura entre eles. Leonard era maior em todos os sentidos, mas Millicent era mais alta do que muitas de suas amigas. E naquele momento isso permitiu que ele se posicionasse com o membro entre suas pernas e a penetrasse. Ela engoliu um soluço e só não cambaleou para frente porque ele a manteve presa pela barriga. A mão enorme segurou seus seios e pressionou os mamilos enquanto ele se mantinha imóvel dentro dela. — Segure-se — Leonard rosnou em sua orelha. Era a primeira vez que ela não sentia aquele hálito morno com cheiro de uísque. Ele não tinha bebido. — Em qualquer lugar, eu preciso me mexer. Oh, ela precisava que ele se mexesse. Estava preenchida por aquela extensão quente e dura e seu corpo a impulsionava para trás. Agarrou a borda do espelho com as mãos e inclinou-se para frente, empurrando os quadris na direção de Leonard. Ele a apertou com mais força. Saiu completamente, voltou a penetrá-la e começou a investir em um ritmo lento e firme. Seus cabelos caíram pelos ombros e ela se olhou no espelho. A carne tremia e os seios balançavam a cada estocada. Os dedos de Leonard estavam cravados em suas coxas e ela podia vê-lo por cima de sua cabeça. Os olhares se encontraram pelo reflexo e ele investiu com mais força. — Toque-se. — Dobrando o corpo, ele sussurrou em sua orelha. — Como? — Em seu clitóris. Busque seu prazer. Quero vê-la fazer isso. Lucy e Nate jogando strip poker Quando o diabo reclamou sua boca outra vez, puxou-a pelos quadris e a fez sentir toda a extensão de sua excitação. Sim, aquela brincadeira iria conduzi-la à total degradação. — Nate... — Diga, Lucy. Ela deu uma risada nervosa ao ouvir seu apelido naquela boca devassa. O homem a desorientava e a deixava no limite da perdição. — Eu não posso fazer isso. — Fazer o quê? — Ele a segurava com uma mão nas costas e ela sentia o corpo mole, como se seus ossos tivessem se transformado em pudim. Nathaniel colou os lábios nos dela outra vez. — Isso? — Afastou-se e passou a língua por seu pescoço. — Isso? — Desceu a boca até os seios e os lambeu. — Ou isso? — Meu Deus, nada disso. — Ela tentou se soltar, mas não queria mesmo que ele a deixasse ir. Seus esforços em parecer casta, íntegra e decorosa não eram muito veementes. — Eu não quero perder... — Preocupa-se com sua virgindade agora? Ele continuava a beijá-la, a boca e a língua passeando por toda pele que podia tocar. — Sempre me preocupei. O que houve antes foi uma questão de necessidade, e agora... — Você não necessita mais dos meus préstimos. — Foi uma constatação, mas a forma como ele pressionou seus quadris contra os dela e a sensação da masculinidade rígida em contato com suas partes femininas a fez gemer novamente. — Parece-me que você está equivocada, Lucy. Ainda precisa de mim, não é mesmo? Ah, ela precisava, ela desejava, ela queria. Mas era errado. Se ela sucumbisse e pecasse, nenhum homem a iria querer novamente e ela perderia quaisquer chances de se casar. Céus, como estava confusa, e ele não a ajudava a pensar claramente. Lucille não queria casar-se, mas também não pretendia perder todas as chances de fazê-lo, se não precisasse. — Não importa, nós não devemos. Nathaniel passou os dedos por seus cabelos e beijou-a no pescoço outra vez, subindo a boca até capturar a dela. — Há formas de aplacar essa agonia sem tocar em sua virgindade, Lucy. Você gosta de aprender coisas novas, deixaria que eu te mostrasse como? Permita-me demonstrar como ganhei a minha fama. — De canalha? — Não, a outra. Alexandra e Cassius na mesa de bilhar Quando Alexandra o agarrou pelos cabelos, os murmúrios de prazer ficaram mais constantes. Ela estremeceu as pernas, que caíram de onde estavam durante o alívio do orgasmo. Cassius não esperou que ela se recuperasse — daquela vez ele tinha pressa. Empurrou-a para trás e esfregou a ponta melada do pênis na abertura que se contraía pelo prazer. — Você me quer? — Cassius murmurou nos ouvidos dela. — Quer fazer amor comigo, Lexie? Ela balançou a cabeça. Não era suficiente. — Preciso ouvir sua voz. Diga. — Eu… eu quero — ela gemeu quando ele se introduziu um pouco. Naquela posição sentada, penetrá-la estava ainda mais difícil. — Por favor, Cassius. — Poderei beijar a sua boca? Daquela vez, a negativa não o atingiu com tanta força. Ele já esperava que ela dissesse não. Alguma coisa a impedia de se entregar e ele descobriria o que era depois. Naquela manhã — porque os primeiros raios de sol já entravam pelas frestas das cortinas do salão — ele iria apenas possuí-la. — Então vire-se. Com um movimento de mãos, Cassius girou Alexandra e a deitou com o estômago para baixo, exibindo para si aquele traseiro perfeito. Os pés dela mal tocavam o chão quando ele a penetrou por trás. Ela gemeu e arfou pela invasão. Aquela posição permitia uma penetração profunda e ele não se reprimiu. Empurrou sua ereção até que sua pelve estivesse comprimindo as nádegas de Alexandra. Ele a segurou pelos quadris e estocou. Julieta e Maximiliano (aquela cena, vocês sabem qual é...) Engolindo um soluço, ela arqueja de prazer. É o suficiente para eu perder o controle. Foda-se se vou morrer de dor depois. Ergo-a com as mãos e movo meus quadris para cima e para baixo. Com o rosto enfiado em seus peitos, chupando sem parar, eu cumpro o que prometo. Meto forte. Ela geme mais. A boceta quase me estrangula quando gozo. Ejaculo dentro dela e me sinto como a porra de um conquistador marcando o meu território. Acabo de fincar uma bandeira em Julieta. Meu pau está pulsando dentro dela enquanto eu beijo sua boca. Minha. Beijo seu pescoço. Minha. Levanto-a de cima de mim e a jogo sobre o sofá. Meu sêmen escorre por sua vagina. Inteiramente minha. — Maximiliano… — Ela estremece quando abaixo por entre suas pernas. — O que foi, cariño? Curiosa para ver sua boceta melada de porra? — Acaricio seus pelos pubianos. Ela balança a cabeça. O brilho escuro de seus olhos é afrodisíaco. — Nós vamos fazer isso de novo. — Acaricio a parte de dentro de sua coxa. — E eu vou gravar só para te mostrar. Ou vou te comer na frente de um espelho enorme, para você ver quando eu te limpar todinha. Julieta arfa e passo a língua em sua boceta — que está pulsando de tesão. Circulo o clitóris, desço até a vagina e lambo tudo o que tem ali. Ela ergue os quadris. Lambo o cuzinho também, e cada gemido me deixa mais excitado. Coloco os calcanhares de Julieta em meus ombros e ataco. Chupo com força, usando a língua para acariciar o clitóris. Chupo os pequenos lábios e coloco um dedo em sua vagina, penetrando-a no meio de saliva e esperma. Enfio outro dedo e a massageio por dentro. Ela não demora a gozar. A vagina aperta meus dedos. — Maxi! — ela grita. Isso, cariño, chame por mim. — Maxi… O orgasmo é intenso. Eu não hesito em continuar chupando e lambendo e comendo tudo que está ali. Minha porra. Os fluídos do seu gozo. O suor de sua pele. Agora me digam se a sua cena preferida apareceu aqui! Se não, qual é ela? Deixe um comentário! =)
Dia do sexo? Conheçam as cenas sensuais mais aclamadas no Tativerso! content media
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Tatiana Mareto
30 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
De repente, tudo parou de importar. Inimigos, criminosos, investigações e pessoas cruéis que precisavam ser desmascaradas — literalmente — deixaram de existir. Calliope abriu os lábios para recebê-lo e se pendurou nos ombros dele. Maximus a ergueu pela cintura e a arrastou até a metade do banheiro. Parou quando seus quadris bateram na bancada da pia. Imprensada entre o corpanzil do marido e o móvel — que ela esperava ser sólido o bastante para suportar aquela atividade —, Calliope fechou os olhos e aceitou receber o que fora buscar. As mãos dele seguravam suas coxas, apertando e soltando. Ele a devorava com língua e dentes. Entre suas pernas ela sentia o roçar dos testículos enquanto Maximus espremia o pênis em seu abdômen.
*SPOILER* sem contexto - A Duquesa de Paus content media
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Tatiana Mareto
18 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
Elas têm me inspirado, então eu quero que inspirem vocês, também. Calliope e Maximus são intensos e estão entregando tudo! Essa é a imagem mais linda que gerei. Não tem rivais, hehehe. Essa também ficou linda. Não tem jeito, Max só vem loiríssimo para mim. E daí que ele não está loiro no livro? Outra divina de perfeita. Aproveitem.
*SPOILER* Algumas imagens do casal - A Duquesa de Paus content media
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Tatiana Mareto
18 de ago. de 2023
In Prompts de IA
Olá, pessoal. Para vocês utilizarem o prompt que indicarei nesse post, precisam inscrever-se nesse site: https://getimg.ai/ref/36iNUJZeW Podem fazer login com a conta google que funciona perfeitamente. Depois, basta ir ao text to image para começar a criar. O prompt de hoje é parecido com o anterior, mas muda alguns detalhes sobre o casal, como cor de cabelo e tipo físico: portrait of a sensual beautiful handsome gorgeous naked couple making love. They are naked holding each other and making love in a passionate way. His massive erected penis is between her legs. He is kissing her breasts. They are 30 years old. He is brunet, very muscular, warrior like, and has dark brown hair. She is plus size with big breasts and auburn hair. Photorealistic. The background is a victorian bedroom with luxury bed and shades of beige. Não usei indicação de nenhuma pessoa nem nenhum prompt de qualidade. Os resultados: Resolução 4:5, modelo ICBINP - I Can't Believe It's Not Photography Resolução 2:3, modelo ICBINP - I Can't Believe It's Not Photography Resolução 4:7, modelo ICBINP Final
Promto de IA para casal em pose sensual 2 content media
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Tatiana Mareto
16 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
Spoiler do Maximus do Minimus. Lutem com isso.
*SPOILER* - A Duquesa de Paus content media
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Tatiana Mareto
16 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
Perguntei lá no instagram para qual cena eu faria algumas imagens e deixei que as leitoras decidissem. O problema: vocês escolheram um monte de cenas 😂 Eu selecionei a que teve mais votos e coloquei duas imagens aqui. Será que vocês adivinham que cena é? Deixem comentários!
O Duque de Copas - Uma cena em duas imagens  content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Prompts de IA
Olá, pessoal. Para vocês utilizarem o prompt que indicarei nesse post, precisam inscrever-se nesse site: https://getimg.ai/ref/36iNUJZeW Podem fazer login com a conta google que funciona perfeitamente. Depois, basta ir ao text to image para começar a criar. O prompt de hoje é esse aqui: portrait of a victorian gorgeous handsome pretty naked ouple in a loving embrace. They are naked and kissing passionately. His genitals are between her legs. He is michele morrone, very muscular and with dark short hair. She is very young and brunet with big breasts. Background of a victorian bedroom with wallpaper and chandeliers. O que usei de interessante: a menção ao Michele Morrone para que o mocinho saísse com cor de pele e cabelos já no estilo do ator (mesmo com algumas indicações físicas no prompt). Com esse prompt eu consegui as seguintes imagens: Usando o model ICBINP - I Can't Believe It's not Photography, com resolução 1:1 Usando a resolução 4:5 Usando a resolução 4:7 (a mais alta) Algumas notas importantes: O promtp negativo é MUITO IMPORTANTE. Deixarei ao final do post. A IA gera belíssimos genitais femininos, mas os masculinos são sofríveis. Prefiro não usar fotos com genitais aparentes, mas uso no prompt para garantir poses mais íntimas. Cada vez que você gerar uma imagem, o resultado será diferente mesmo com o mesmo prompt. Por vezes eu levo 3 ou 4 vezes até conseguir o que quero. O prompt negativo que uso: MUITO IMPORTANTE: deformed, blurry, bad anatomy, disfigured, poorly drawn face, mutation, mutated, extra limb, ugly, poorly drawn hands, fused fingers, messy drawing, broken legs censor, censored, censor bar, multiple breasts, mutated hands and fingers, black-white, bad anatomy, liquid body, liquid tongue, disfigured, malformed, mutated, anatomical nonsense, text font ui, error, malformed hands, long neck, blurred, lowers, low res, bad anatomy, bad proportions, bad shadow, uncoordinated body, unnatural body, fused breasts, bad breasts, huge breasts, poorly drawn breasts, extra breasts, liquid breasts, heavy breasts, missing breasts, huge haunch, huge thighs, huge calf, bad hands, fused hand, missing hand, disappearing arms, disappearing thigh, disappearing calf, disappearing legs, fused ears, bad ears, poorly drawn ears, extra ears, liquid ears, heavy ears, missing ears, old photo, low res, black and white, black and white filter, jewelry Amanhã postarei mais coisa. Fiquem ligadas!
Prompt de IA para casal nu em pose sensual content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
Mais um trabalho impecável da @jessoliveart.
Ilustração - Maximus e Calliope Cadden content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
Artes da @jessoliveart Primeiro, uma deles se enfrentando... Depois, uma deles se entregando (oh oh oh!!)
Ilustração - Cassius Godwin e Alexandra Popkiss content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
Bônus: Abby e Fofinho!! Arte da talentosa @jessoliveart
Ilustração - Robert Eckley e Grace McAllister content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Ilustrações e imagens
Arte da talentosa @jessoliveart
Ilustração - Anthony Eckley e Rosamund Taylor content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Livros e spin-offs
Para quem não conseguiu baixar o livro no link da newsleter:
Livro completo - NO CALOR DA DANÇA content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Livros e spin-offs
Quem quer baixar o spin-off do livro Uma Lady para me dar um Coração gratuitamente só precisa clicar abaixo. Tem formato epub (para seu Kindle) e formato PDF para quem preferir. Por favor, não compartilhem fora do site. Ajudem essa autora e recomendem que leitoras interessadas venham baixar aqui. 😍
Spin-off NOS BRAÇOS DO MARQUÊS content media
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Tatiana Mareto
14 de ago. de 2023
In Livros e spin-offs
Quem quer baixar o spin-off do livro Uma Lady para me dar um Coração gratuitamente só precisa clicar abaixo. Tem formato epub (para seu Kindle) e formato PDF para quem preferir. Por favor, não compartilhem fora do site. Ajudem essa autora e recomendem que leitoras interessadas venham baixar aqui. 😍
Spin-off A OUTRA IRMÃ content media
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